quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A fosfoetanolamina vem ou não?



Vida Útil entrou em contato com o Institudo São Carlos, da USP (Universidade de São Paulo), onde é produzida a fosfoetanolamina. O produto que, mesmo não sendo remédio, tem produzido bons resultados no combate e redução de tumores, segundo relatam inúmeros pacientes com câncer que tiveram a oportunidade de usá-lo.

A funcionária que nos atendeu informou que há mais de oito mil pedidos, através de liminar, na fila de espera. E diariamente chegam telefonemas desesperados de toda parte; alguns dizendo que o prognóstico de vida é de apenas um mês ou uma semana.

O tempo para atender os pedidos leva em torno de cinquenta dias ou mais. Em vários casos, quando o produto chega a pessoa já morreu.

Ninguém garante que todos os que tomarem a fosfoetanolamina ficarão curados. Mas não deixa de representar mais uma tentativa  e esperança na busca da saúde. Principalmente, se considerarmos os depoimentos e a seriedade de um pesquisador que não faz questão do lucro para beneficiar as pessoas necessitadas.

O químico Gilberto Chierice, autor da pesquisa, acredita que o produto só não está à venda por causa da burocracia do país.

Mas esse não deve ser o único motivo. A ‘indústria do câncer’ tem uma extensa cadeia produtiva, as fábricas e o comércio de medicamentos, estendendo-se para os fabricantes de embalagens, gráficas, transporte, propagandas nos meios massivos, agências de publicidade, produtoras de vídeo e impostos. Rende ainda congressos nacionais e internacionais em famosos resorts que, a cada ano, apresentam novos ‘produtos’ para tratar o câncer, todos custando o “olho da cara”.

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