Vida
Útil
entrou em contato com o Institudo São Carlos, da USP (Universidade de São Paulo),
onde é produzida a fosfoetanolamina. O produto que, mesmo não sendo remédio,
tem produzido bons resultados no combate e redução de tumores, segundo relatam
inúmeros pacientes com câncer que tiveram a oportunidade de usá-lo.
A funcionária que nos
atendeu informou que há mais de oito mil pedidos, através de liminar, na fila
de espera. E diariamente chegam telefonemas desesperados de toda parte; alguns
dizendo que o prognóstico de vida é de apenas um mês ou uma semana.
O tempo para atender os pedidos
leva em torno de cinquenta dias ou mais. Em vários casos, quando o produto chega a
pessoa já morreu.
Ninguém garante que todos
os que tomarem a fosfoetanolamina ficarão curados. Mas não deixa de representar
mais uma tentativa e esperança na busca
da saúde. Principalmente, se considerarmos os depoimentos e a seriedade de um pesquisador que não faz questão do lucro para beneficiar as pessoas necessitadas.
O químico Gilberto
Chierice, autor da pesquisa, acredita que o produto só não está à venda por
causa da burocracia do país.
Mas esse não deve ser o único motivo. A ‘indústria do câncer’ tem uma extensa cadeia produtiva, as fábricas e o comércio de medicamentos, estendendo-se para os fabricantes de embalagens, gráficas, transporte, propagandas nos meios massivos, agências de publicidade, produtoras de vídeo e impostos. Rende ainda congressos nacionais e internacionais em famosos resorts que, a cada ano, apresentam novos ‘produtos’ para tratar o câncer, todos custando o “olho da cara”.
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