domingo, 12 de janeiro de 2020

O que mais mata as pessoas no século 21?

- TROCANDO EM MIÚDOS – 

O que mais mata as pessoas no século 21?


Antes de falar sobre o século 21, precisamos lembrar o que mais matava as pessoas no começo do século 20, há cem anos. Naquela época o que mais matava as pessoas eram as doenças infecciosas e as guerras. São doenças contagiosas, que uma pessoa passa para outra. Assim foi com a tuberculose, que matou muita gente. Com a lepra, o sarampo, a sífilis e outras doenças.
Os ferimentos de guerra muitas vezes infeccionavam. Então, além dos que morriam nas batalhas e mesmo os civis que eram atingidos pelas armas, outras pessoas morriam por causa de infecção nos ferimentos.  Foi nessa época que foram descobertos os antibióticos, a penicilina. Isso provocou uma revolução na medicina. Porque as pessoas passaram a ser curadas de coisas que antes não tinham cura. Assim, os médicos passaram a ser vistos como “deuses”. Porque estavam curando as pessoas com o uso desses remédios.
Aquela foi uma medicina de resgate. Foi muito importante que aqueles medicamentos – o antibiótico, a penicilina – fossem descobertos. Quando vinham as pestes, as guerras morria muita gente ao mesmo tempo.
Esses novos remédios eram substâncias patenteadas, produzidas em grandes laboratórios. Foi quando alguns homens endinheirados, investidores em petróleo, perceberam que podiam ganhar muito dinheiro se descobrissem substâncias que curavam doenças. Eles passaram a investir grandes somas de dinheiro nos centros de pesquisa das faculdades de medicina. E colocaram nesses locais pessoas da sua confiança. O objetivo era descobrir substâncias que curassem doenças e também ganhar dinheiro. Naquele momento, tudo aquilo fazia muito sentido. A humanidade precisava daqueles medicamentos para se curar.  Mas as décadas foram passando. 

E o século 20 experimentou a maior revolução industrial já vista pela humanidade. Houve muita transformação, inclusive no estilo de vida das pessoas e também na alimentação. Apareceram os alimentos industrializados, processados. Havia muita novidade no mercado. 

E as pessoas passaram a consumir os alimentos industrializados em grande escala, como nunca antes tinham feito.  Com esse novo estilo de vida, os humanos foram se distanciando cada vez mais da natureza. E também dos alimentos naturais, aqueles que são consumidos o mais próximo possível do jeito que a natureza oferece. Havia muita comodidade. Mas teve um preço. E a conta veio na saúde.  Hoje, no século 21, o que mais mata as pessoas são as DOENÇAS DEGENERATIVAS. Como o próprio nome indica, elas DEGENERAM o corpo humano. Não são mais as infecções e as guerras lá do começo do século 20, e que passaram a ser curadas com os antibióticos.  No próximo podcast vamos falar sobre as 

DOENÇAS DEGENERATIVAS. (As informações aqui relatadas foram tiradas da palestra Como reverter processos degenerativos, proferida por Ana Oliveira no SEMAV 2018 (Semana da Alimentação Viva). Ana Oliveira é terapeuta e coach e coordena programas de desintoxicação e de alimentação viva no Centro Verde Vida. Estudou desintoxicação através da alimentação viva com Dr. Gabriel Cousens e com David Wolfe no Tree of Life Rejuvenation Center, no Arizona, EUA. (www.centroverdevida.com.br). 

Débora Fajardo – jornalista e mestra em Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora/MG
Podcast disponível no site Garbosa News:
https://garbosanews.com.br/trocando-em-miudos-com-debora-fajardo-pontes-males-do-seculo-xx/

sábado, 11 de janeiro de 2020

O QUE SÃO DOENÇAS DEGENERATIVAS?

TROCANDO EM MIÚDOS 
“O que são doenças degenerativas”?


No programa anterior, já dissemos que o que mais mata as pessoas no século 21 são as DOENÇAS DEGENERATIVAS. E isso não é de hoje. Já vem acontecendo há algum tempo. Desde a segunda metade do século 20 as doenças degenerativas vem aumentando e fazendo mais vítimas.
E quais são essas doenças? Como o nome fala, são doenças que degeneram o corpo humano. Câncer, diabete, Mal de Parkinson, Mal de Alzheimer, hipertensão, esclerose múltipla, doenças coronarianas, autoimunes, neurológicas e muitas outras.

É importante notar que elas não são contagiosas, como aquelas que matavam muita gente lá no começo do século 20, e que eram curadas com antibióticos. Não são adquiridas por contágio, nem por um vírus, uma bactéria ou um fungo. Elas são adquiridas principalmente por HÁBITOS DEGENERATIVOS. Isso é o que ensina a Medicina Integrativa. Um segmento da medicina hoje que se preocupa em tratar o ser humano de forma integral. Não somente a parte do corpo que está doente.
Nas últimas décadas a humanidade assumiu um estilo de vida cada vez mais distante da natureza. A vida passou a ser muito corrida, com muito estresse. E também muito sedentária. As pessoas usam o carro para tudo. O carro, o ônibus, o metrô. Passam dias e anos trancafiadas em ambientes fechados, trabalhando ou estudando. Em fábricas e escritórios, com luz artificial, ar condicionado. Sem falar na alimentação, que é o fator mais grave para a DEGENERAÇÃO.


A boa notícia é que se pode reverter esse quadro degenerativo. Mas isso vai depender das escolhas de cada um. Aí entram a força de vontade e a determinação. Pois as facilidades estão aí, bem ao alcance das nossas mãos. Hoje, uma pessoa que quer comer não precisa ligar o fogão. Ela encontra tudo para qualquer refeição – da manhã, da tarde ou da noite – para comprar. São produtos industrializados, processados. Uma comida que vem em caixas e pacotes, carregada de aditivos químicos: aromatizantes, corantes, conservantes, anti-mofo, anti-umectantes, e por aí vai. Essas escolhas são fundamentais no processo de degeneração.
Aconteceu uma coisa curiosa, lá no começo do século 20, quando foi descoberto o antibiótico e as pessoas começaram a ficar curadas de doenças que antes matavam. A humanidade começou a acreditar que a única forma de curar é com remédios, drogas. Isso ficou no seu inconsciente coletivo. Então, ainda hoje, muita gente acha que só pode se curar e se tratar com remédios. Isso funciona com as doenças infecciosas, contagiosas. Mas não com as DOENÇAS DEGENERATIVAS.


Para tratar e prevenir doenças degenerativas é preciso MUDAR os hábitos degenerativos. É o que ensina a Medicina Integrativa, que trata o homem de forma integral. Não só a parte do corpo que está enferma.
Então, com essa nova maneira de ver a saúde e as doenças, a primeira coisa que precisa ser revista são os hábitos de vida, principalmente os alimentares. Evitar os industrializados, processados, ultraprocessados. Buscar um estilo de vida mais próximo da natureza, contato com a terra. E fugir do estresse, na medida em que isso depender de você.
(As informações aqui relatadas foram tiradas da palestra Como reverter processos degenerativos, proferida por Ana Oliveira no SEMAV 2018 (Semana da Alimentação Viva).
Ana Oliveira é terapeuta e coach e coordena programas de desintoxicação e de alimentação viva no Centro Verde Vida. Estudou desintoxicação através da alimentação viva com Dr. Gabriel Cousens e com David Wolfe no Tree of Life Rejuvenation Center, no Arizona, EUA. (www.centroverdevida.com.br).
Débora Fajardo – jornalista e mestra em Comunicação pela
Universidade Federal de Juiz de Fora/MG

(O podcast desta matéria está no site Garbosa News) https://garbosanews.com.br/trocando-em-miudos-com-debora-fajardo-o-que-sao-doencas-degenerativas/

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

A importância dos FERMENTADOS






Há uma parte do corpo humano que a maioria das pessoas não dá a devida atenção que ela merece. É o sistema digestivo. Mais de 95% da absorção de nutrientes acontece no intestino. E quase 80% do sistema imunológico, defesa e proteção do organismo estão localizados no sistema digestivo.

O nosso intestino, o sistema digestivo, é muito mais do que um monte de tubinhos por onde passam os alimentos. É um sistema complexo com trilhões de bactérias que vivem lá e cumprem um papel importantíssimo no nosso corpo. Nós somos um “conjunto de bactérias”. E temos que ter bactérias de qualidade.




O intestino é a LINHA DE FRENTE DE DEFESA DO NOSSO ORGANISMO!

E, claro, acaba sendo também a porta de entrada da maioria das doenças, quando ele está capenga, desequilibrado, fraco. Quando ele não é ‘tratado’, alimentado da maneira correta.

Calcule a importância de ter um intestino saudável, com uma população de bactérias do bem, funcionando direitinho.

O que o intestino e todo o sistema digestivo precisam é de alimentos PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS.



Uma microbiota saudável é sinônimo de uma boa saúde, de uma maior absorção de nutrientes, de uma imunidade mais resistente.


De onde vem as enzimas digestivas, os microrganismos que vão manter e compor a nossa microbiota (flora intestinal) saudável? Vem da natureza, dos alimentos frescos, orgânicos (sem agrotóxicos) e dos alimentos sem muito cozimento.



O grande problema é que hoje a alimentação da maioria das pessoas, adultos e crianças, é rica em produtos industrializados, ultraprocessados, ricos em açúcar refinado. O açúcar é um grande alimento para as bactérias ruins que também habitam o nosso corpo. Os alimentos muito cozidos não tem nenhuma ou pouquíssima enzima de qualidade. Faltam probióticos.



Quem são as enzimas?

Podemos dizer que as enzimas são as operárias do nosso corpo. Elas pré-digerem os alimentos, facilitando a absorção de nutrientes.



O uso constante de medicamentos, de antibióticos, destroem a flora intestinal. E esse é um problema da vida moderna. Esses remédios causam inflamação nos tubos do trato digestivo. Isso gera uma série de consequências que a gente vê com frequência. Pessoas com problemas de estômago, má digestão, dificuldade de eliminação, problemas de pele, fungos, doenças autoimunes. Muita gente fica gripada frequentemente. Tudo isso e muito mais.

O antibiótico, como o próprio nome diz, é “anti-biota”. Ele destrói a microbiota intestinal, embora ele seja necessário para curar certas doenças. Só deve ser tomado se for muito necessário.

Há estudos que conectam até a obesidade e o mau humor a uma flora intestinal desequilibrada.


AÍ ENTRA O PODER DOS FERMENTADOS!



Fazer uso diário dos FERMENTADOS, esses superalimentos, vai causar um impacto gigante na sua vida – a curto, médio e longo prazo.

Por quê? Porque eles estão cheios do que precisamos: microrganismos do bem. Que vão repovoar, equilibrar e manter – manter é muito importante! - a flora bacteriana muito saudável.



O corpo agradece, responde positivamente quando recebe os alimentos certos. Pois ele fica saciado e feliz. Um intestino saudável reflete a alegria de viver para todo o organismo.

E não para por aí. Além de todo esse equilíbrio no seu intestino, os fermentados tornam os alimentos mais fáceis de serem digeridos. Por quê?

Porque eles já são pré-digeridos. Vamos imaginar que as bactérias, as enzimas são mini-cozinheiros. Então elas já pré-digerem os alimentos. Aí fica de fácil circulação. Fora tudo isso, ainda preservam os nutrientes dos alimentos que a gente consome.



Os fermentados criam enzimas de qualidade, vitaminas de todos os complexos, ácidos graxos essenciais.

Por fim, os fermentados criam comidas e bebidas deliciosas.

Com tudo isso eles se tornam uma ferramenta poderosa, sem comparação, não apenas de prevenção mas também de auxílio no tratamento de doenças e condições crônicas.



O fermentado é um verdadeiro superalimento. É chocante a diferença que os fermentados fazem no organismo. Uma vez que a pessoa começa a consumir com frequência, vai se perguntar por que demorou a fazer os fermentados, verdadeiros “potes de alegria”.

Os benefícios aparecem logo nos primeiros dias. Sensação de leveza, bem estar promovida pela boa digestão. Porque os fermentados promovem harmonia. O alimento tem que entrar bem no organismo, digerir bem e sair bem.



A melhor parte: ELES SÃO FÁCEIS DE FAZER!



E trazem uma praticidade para a vida. Ainda ajudam a economizar na alimentação, de algumas formas. São baratos e com ingredientes acessíveis. Ajudam a diminuir a ingestão dos maus alimentos. Vão colocando coisa boa no corpo. É o princípio da adição. Você vai colocando coisa boa no organismo e a vontade de comer besteira vai embora. Sem falar que os fermentados aumentam a vida útil dos alimentos.












……………………………...

Rita Zamberlan conta sua experiência com os fermentados



Ela já praticava a alimentação viva e crua. Mas estava numa fase em que a alimentação viva estava monótona, chata. Tudo estava muito parecido e ela já estava meio enjoada daquilo. Os fermentados vieram na hora certa. Por isso, hoje ela tem paixão por eles.

Ela já tinha percebido que alguns alimentos crus não lhe caíam bem. Deixavam o corpo inchado, causavam um desconforto. Um belo dia, tinha muitas frutas maduras em casa. E tinha ouvido que dava para fazer fermentados com fruta madura. Ela preparou e foi experimentar no dia seguinte. Achou muito bom. Ficou feliz com o resultado. O corpo ficou feliz instantaneamente, como num passe de mágica. Começou a sentir novamente o sabor e a alegria dos alimentos, mesmo daqueles que não estavam fermentados.

Foi um marco que abriu novas ideias e muitas possibilidades. De incluir não só as frutas fermentadas mas todo tipo de alimento fermentado na alimentação. Foi um divisor de águas. Abriu um mundo de possibilidades no preparo das refeições, inclusive dos alimentos que ela não conseguia comer crus. Por exemplo, o amendoim. Quando batia no estômago doía. Ela descobriu que podia fermentar. Fazer uma pasta fermentada com o amendoim, preparar um queijo – que já chega pré-digerido no estômago. E aí fica tudo bem. Da forma fermentada, ele chega pré-digerido e potencializado no estômago, pois tem probióticos, enzimas de qualidade. Hoje ela consegue incluir o amendoim na sua alimentação. Um produto que antes o seu organismo não aceitava cru.

E isso acontece com todos os fermentados. São fáceis de fazer e trazem um bem enorme ao organismo. Além de serem saborosos, enchem o intestino de “flores”, de bactérias amigas.



Os tipos de fermentados são muitos e variados: chucrute, rejuvelac, kefir, kombucha, espumantes, queijos, iogurtes etc. Eles melhoram a digestão. O intestino agradece todos os dias. Abrem um mundo de possibilidades no preparo das refeições diárias.



……………………………………………

Por que não comprar fermentados industrializados?



Por que não comprar chucrutes, bebidas fermentadas, e ter que fazê-los em casa?


Tem um detalhe importante aí. Há uma grande diferença entre os alimentos fermentados, probióticos, enzimáticos, que estão com a microbiota ativa, as bactérias estão todas vivas, trabalhando - e os produtos prontos.

A diferença é que o produto industrializado sofreu todo um processo de pasteurização, cozimento, filtragem para que possa ser vendido. Para ficar na prateleira do mercado. Por isso não tem bactéria bonita ali. As bactérias boas já morreram. Tornaram-se inativas. Pasteurizou – matou as bactérias do bem.



Há outras vantagens de fazer os fermentados em casa. A variedade. Eles ficam mais gostosos do que os de qualquer marca. E você tem a garantia de que está fazendo um fermentado de qualidade, na escolha dos ingredientes. Esses, além de estarem cheios de bactérias do bem, são muito mais baratos. E mais ecologicamente corretos também, pois dispensam as embalagens, o transporte etc. Podemos dizer que é o “eco-fermentado”.

O fermentado é uma forma de evitar desperdício, conservar a comida por alguns meses. Aprender a fermentar em casa significa ainda que você pode compartilhar esse conhecimento.


Usamos algumas imagens de domínio público retiradas da internet. Se houver alguma imagem com direito autoral que estejamos usando, é só nos comunicar que daremos o devido crédito ou a retiraremos da página.